CALOR HUMANO
Comecei a escrever sobre o comportamento do povo carioca e saiu tanta coisa que vou postar por partes.
Segue a primeira:
Já é senso comum que o carioca é um povo caloroso, hospitaleiro, comunicativo… Para o comitê organizador das olimpíadas é um povo ‘cheio de paixão’.
Bem, é verdade é que o carioca gosta de festa, é intenso (você acha que é exagero a interpretação dos atores nas novelas? Passe uns dias no Rio que você vai entender…), é comunicativo – não se assuste também se outro alguém entrar no meio do assunto qdo você estiver conversando com algum amigo. Vá a algum ensaio de escola de samba para se impressionar com aquele ambiente impressionante de gente feliz. Falarei mais disso nos próximos posts. Concordo que não podemos generalizar – já conheci carioca tímido. É raro, mas tem – mas tem algumas características comum à maioria das pessoas que moram na mesma cidade/região/bairro. Acho que uma característica de carioca, é que ele gosta (e é bom nisso) de bater papo.
Na cultura carioca, bater papo entra no lugar de se estressar quando o médico atrasa em 40 minutos seu atendimento que foi marcado com 3 meses de antecendência. Para mim, essa é a diferença entre carioca e paulista.
NO CONSULTÓRIO
Uma vez minha médica se atrasou 1h30!!!! Eu estava quase enfartando nos primeiros 15 minutos. Reclamei, esperneei, mas de nada adiantou. Ainda passaram uma velhinha que tinha marcado para à tarde mas ‘resolveu’ ir cedo. Como assim??? Nos ônibus, metrô, ninguém dá lugar para velhinho – não que eu concorde com isso, acho que temos de respeitar e muito os mais velhos – mas resolveram respeitas os mais velhos justo no consultório. Tudo bem. Resolvi entrar no clima.
Tinha duas mulheres conversando e volta e meia olhavam para mim, como se quisessem me incluir no assunto. Vesti a fantasia de carioca – sem sotaque pq nao consigo – e entrei na conversa. E não é que foi bom? Falamos de tudo, uma era funcionária pública, a outra bancária. Claro que conversar não resolveu meu problema, mas serviu para eu não me estressar – já que quase sempre não adianta reclamar por aqui, só eu seria prejudicado com menos anos de vida devido ao stress. Óbvio, que logo que entrei para ser atendido, reclamei à médica, mas tenho a sensação que ela não se importou muito…
Enfim, ainda me adaptando… Vamo que vamo!
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